Tido por muitos autores como o primeiro grande compositor brasileiro, e um dos maiores das Américas em seu tempo, o Padre José Maurício era mulato e neto de escravos. Abraçou a vida sacerdotal talvez mais pela afirmação social, caminho que o levou ao posto de mestre-de-capela da Catedral do Rio de Janeiro. Quando D. João VI veio com a família real para o Brasil, em 1808, ficou surpreso com a qualidade da música produzida na colônia.