O mundo parou em 2020. Assombrados por um microscópico vírus, nos recolhemos em casa, espiando das janelas a ruas esvaziadas, contidos por paredes. Os afetos explodem, os medos gritam e custamos a crer nesta realidade mirabolante. Distopia. Mas a arte não tem barreiras, extravasa, a música flui e conduz afetos, dizendo de nossa humanidade. Ultrapassando os limites concretos de sua sala de concerto, a Filarmônica UFRN distancia-se fisicamente e aproxima-se através da música: de seus públicos, de outros músicos, de…